Uma infância na capital cercada de música brasileira

Conheça a escola de choro que oferece iniciação musical a crianças a partir de um ano para desenvolver habilidades motoras e mentais

Escola de Choro Raphael Rabello
Localizada no Eixo Monumental, a Escola de Choro Raphael Rabello oferece cursos de música na capital há 26 anos | Foto: Divulgação

A primeira escola musical de choro do mundo fica logo ali no Eixo Monumental, em um complexo projetado por ninguém menos que Oscar Niemeyer.

Há 26 anos, nas salas da Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello, são ensinadas técnicas e sonoridades típicas do estilo musical do nosso país a partir das obras de grandes compositores e instrumentistas brasileiros, como Luiz Gonzaga e Pixinguinha.

Mas as aulas não são apenas para adultos. Na verdade, o aprendizado começa bem cedo: a partir de um ano, os pequenos já podem começar a introdução à musicalidade e à noção de sons. 

Escola de Choro Raphael Rabello
Para os pequenos, as aulas ajudam no desenvolvimento cognitivo e motor | Foto: Divulgação

Em casa também

O diretor da escola, Henrique Neto, acredita que a música é um instrumento que auxilia no desenvolvimento da compreensão emocional, das habilidades motoras e das qualidades mentais das crianças.

Antes dos três anos, o acompanhamento dos pais e responsáveis nas aulinhas também ajuda. Dessa forma, o aprendizado continua em casa. “Consideramos que a música tem um papel que transcende o próprio ensino musical. Ela vai para outras áreas: é importante para criar um senso cultural, de identidade, pertencimento e expressividade”, explicou o diretor.

Já para os pequenos a partir de seis anos que querem começar a tocar um instrumento, há aulas de violão, violino e teclado. 

Escola de Choro Raphael Rabello
Para os pequenos que querem aprender a tocar um instrumento, os cursos começam a partir dos seis anos | Foto: Divulgação

Futuro promissor

O futuro que espera os alunos da Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello é brilhante: alguns que quiseram seguir na música conseguiram bolsa de estudos na Sorbonne, em Paris, outros estão estudando na escola Berklee, nos Estados Unidos, e muitos são diretores musicais ou fazem parte de bandas reconhecidas de pagode, como Menos é Mais.

Porém, para os que não desejam seguir a profissão, o caminho também é promissor. “Aqui não queremos só formar músicos, queremos formar seres humanos, indivíduos conscientes da sua cultura, mais sensíveis, abertos e tranquilos”, esclareceu Henrique.

No site, é possível explorar os cursos infantis e horários disponíveis.