Prêmio Engenho Mulher homenageia três vencedoras com histórias inspiradoras

A celebração ocorreu nesta segunda (20). Ganhadoras são responsáveis por grandes projetos de impacto social no DF

Vencedoras do Prêmio Engenho Mulher 2024: Sandra Lia Simon, Carmelia Teixeira Pereira e Rejane Pacheco.
As três vencedoras do Prêmio Engenho Mulher 2024: Sandra Lia Simon, Carmelia Teixeira Pereira e Rejane Pacheco. | Foto: Neide Amaro / Divulgação

Três mulheres com histórias inspiradoras e de grande impacto na capital foram premiadas nesta última segunda-feira (20), no evento organizado pela jornalista Kátia Cubel, o Prêmio Engenho Mulher, que ocorreu no Museu de Arte de Brasília (MAB).

Prêmio Engenho Mulher
A jornalista Kátia Cubel foi a responsável pela organização do evento e do júri | Foto: Mariana Campos

As vencedoras desempenham trabalhos fundamentais para mudar o cenário das pessoas em vulnerabilidade no DF e, por isso, foram as escolhidas por um júri composto por sete jornalistas.

Prêmio Engenho Mulher
A secretária da Mulher do DF, Gisele Ferreira (branco), entre as vencedoras do Prêmio Engenho Mulher 2024: Sandra Lia Simon, Rejane Pacheco e Carmélia Teixeira Pereira | Foto: Neide Amaro / Divulgação

Carmélia Teixeira da Silva Pereira foi uma das vencedoras. Criou a Creche Guerreiros da Alegria e é a responsável por oferecer suporte pedagógico na primeira infância, higiene e cinco refeições por dia  para 60 crianças de um a cinco anos. A creche não recebe apoio governamental e vive de doações. 

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Carmélia Teixeira recebe o prêmio | Foto: Mariana Campos

Rejane Pacheco é apaixonada pela música desde nova. Começou a tocar violino aos 13 anos e quando se lançou para o mundo como musicista profissional, encontrou preconceito, obstáculos e inacessibilidade. Decidida, trocou os palcos e criou o Instituto Reciclando Sons em 2001 para mudar a realidade de famílias e crianças da Estrutural.

Atualmente, o projeto oferece cursos de panificação e confeitaria, atendimento odontológico, acompanhamento social e três refeições por dia para os alunos. O trabalho da regente traz novas perspectivas de futuro para as famílias e o seu trabalho já impactou cerca de 50 mil vidas.

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Rejane Pacheco recebe o prêmio | Foto: Mariana Campos

Sandra Lia Simon foi a primeira — e única até hoje — Procuradora Geral do Trabalho no Brasil. Nascida em São Paulo, já trabalhou em diversas causas de inclusão e diversidade.

Criou o Coletivo Transforma MP porque queria que o Ministério Público olhasse mais para os direitos humanos. Em uma jornada voltada para a defesa das minorias, dos vulneráveis e da igualdade, a subprocuradora-geral do Trabalho foi a terceira vencedora do prêmio.

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Sandra Lia Simon recebe o prêmio | Foto: Mariana Campos

No evento, personalidades importantes marcaram presença e homenagearam as ganhadoras. Dentre elas, a empresária Carla Amorim; as jornalistas do Correio Braziliense, Ana Maria Campos, Denise Rothenburg e Jane Godoy; a Secretária de Estado da Mulher do DF, Giselle Ferreira; a Secretária de Justiça, Marcela Passamani; a superintendente regional do Sebrae, Rose Rainha; a Ministra do TST, Vera Lúcia Santana; e a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka.