Nesta semana, o XIII Fórum de Lisboa atraiu os olhares do Brasil diretamente para a capital portuguesa. Cerca de três mil autoridades, políticos, juristas, advogados e empresários de Brasília e outras cidades do país atravessaram o Oceano Atlântico para debater, durante o evento no campus da Universidade de Lisboa, assuntos fundamentais para a solução de desafios da modernidade.
Com o tema Mundo em transformação: direito, democracia e sustentabilidade na era inteligente, o fórum discutiu política, saúde, comunicação, segurança pública, educação, saneamento básico, desenvolvimento, fiscalização de gastos públicos, inteligência artificial, regulação das Big Techs e outros assuntos variados em painéis simultâneos durante os três dias de programação.
A questão é: por que organizar o seminário em outro país? Idealizador e anfitrião do evento, Gilmar Mendes esclareceu que, longe das agendas cheias e da rotina corrida, os participantes se propõem a uma imersão nos temas que escapam da avaliação diária e tiram maior proveito do foco no evento. Em Lisboa, participantes, convidados especiais e palestrantes estão mais abertos e disponíveis para conversas de bastidores, seja nos intervalos de seminários ou em almoços e jantares regados a um bom vinho português acompanhado de um delicioso bacalhau. Após o encerramento do fórum, o ministro refletiu sobre a edição de 2025 e constatou ter sido a maior e melhor até então.