Graduado em direito pela PUCPR e mestre em educação pela UNICAMP, Guilherme de Almeida trabalhou como professor, coordenou cursos, criou projetos para ajudar crianças vulneráveis e faz parte de grupos de pesquisa, inclusive em Stanford.
O profissional faz parte de diversas iniciativas e, em meio a tudo isso, convive com transtorno do espectro autista. Mais recentemente, o brasiliense assumiu a presidência da Associação Nacional pela Inclusão das Pessoas Autistas, uma comunidade criada para promover a educação inclusiva – seja com a criação de políticas públicas que garantam o bem-estar de pessoas com o distúrbio, ou até mesmo com o desenvolvimento de identidade e habilidades cotidianas.
Mas não é “só isso”. O pesquisador também coordena o Projeto Portinari, criado pelo filho do artista plástico em 1979 para preservar seu trabalho. A iniciativa tem intenção de continuar difundindo as cores vibrantes e a visão social de Candido Portinari, garantindo que pessoas de todo o mundo e novas gerações tenham a oportunidade de conhecer a arte e a cultura brasileiras.
Com esse propósito, os painéis Guerra e Paz seguirão pela China e Itália – sob a responsabilidade e olhar único sensível de Guilherme – como gesto de paz, cooperação internacional e diplomacia cultural. Atualmente, os painéis estão na sede da ONU, em Nova York, e após o itinerário, voltarão para o Brasil para a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), em Belém do Pará.