Na noite deste domingo (5/1), estamos todos reunidos à frente de nossas televisões e telefones, na esperança de ver mais uma produção brasileira ser aclamada pela crítica estrangeira. Mas torcendo, principalmente, pela protagonista de Ainda Estou Aqui, Fernanda Torres, que concorre como Melhor Atriz em Filme de Drama.
Segundo a atriz, “a vitória já existe”. Fernanda compartilhou com o portal Splash Uol que “Ainda Estou Aqui mostra ao mundo que não estamos brincando em serviço e a entrega é de qualidade”. Ela é, para nós brasileiros e brasileiras, a estrela de uma noite de gala.
Para celebrar a indicação, a protagonista escolheu um vestido preto de mangas longas, gola alta e costas abertas do estilista belga Olivier Theyskens Couture, e jóias do brasileiro Fernando Jorge para compor o visual. O styling foi assinado pelo carioca Antonio Frajado.
Particularmente, achei o look chique, despojado e extremamente elegante. Fernanda está linda, vibrante e sorridente, como apenas uma atriz favorita para levar o prêmio para casa estaria. Ela está cotada em primeiro lugar pela revista Variety para ganhar a premiação
Um país unido para torcer
A chegada da atriz na premiação já é motivo de celebração. É como se estivéssemos sonhando com este momento durante os últimos meses, e vê-la chegando ao Globo de Ouro fez cair a ficha de que o Brasil tem uma grande chance de levar o prêmio internacional para casa, pela primeira vez em 25 anos.
Há algumas ocasiões bem específicas em que brasileiros e brasileiras param em frente à televisão e se unem com o coração cheio de sentimentos de patriotismo. Em grande parte delas, é para torcer por aqueles que nos representam em competições internacionais.
Não é tão comum que isso ocorra, porém, em premiações como Oscars, Grammys e O Globo de Ouro a torcida. Afinal, não é tão comum também que um brasileiro ou brasileira concorra em alguma das categorias de tais premiações com alguma produção indicada.
Portanto, podemos dizer que hoje, 5 de janeiro, é um dia histórico — assim como foi 24 de janeiro de 1999, dia em que Central do Brasil foi premiado com um Globo de Ouro, escolhido como Melhor Filme de Língua Não Inglesa.