ROSANA HESSEL
A prefeitura do Rio de Janeiro estima uma injeção de R$ 158 milhões na economia carioca durante os três dias de shows da cantora Taylor Swift. A artista realiza apresentações no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, nesta sexta-feira (17/11), no sábado (18) e no domingo. Esses dados não incluem os gastos dos turistas com hospedagem e, somado com outros eventos internacionais durante o mês superam em mais de 56% os números de novembro 2019, no período pré-pandemia.
O levantamento foi feito pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE), considerando a venda dos ingressos e os gastos dos fãs da cantora com transporte, bebida, comida, entre outros gastos durante o show. A rede hoteleira da capital fluminense registra quase 100% de taxa de ocupação, conforme dados da prefeitura.
A cantora que foi homenageada no Cristo Redentor já foi considerada pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) como a responsável pela recuperação do setor hoteleiro da Flórida e por gerar cerca de 3.300 empregos na Califórnia.
“A economia da cidade em novembro está bastante aquecida com os feriados, os shows internacionais e com a final da Libertadores, vencida pelo Fluminense. Os grandes eventos trazem turistas, seja para assistirem aos shows de música ou para fazerem negócios, que gastam aqui, assim como os cariocas. O efeito é que a cidade passa a oferecer mais oportunidade de emprego, gerando renda para quem mora aqui”, afirmou o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Chicão Bulhões, em nota da secretaria.
O mês de novembro conta com três feriados (02/11, 15/11 e 20/11). Além disso, o Rio foi palco da final da Copa Libertadores, no Maracanã, vencida pelo Fluminense, e dos shows das bandas internacionais Red Hot Chili Peppers e RBD. Esses eventos devem incrementar a economia do Rio em R$ 669,2 milhões, segundo estimativa da SMDUE, considerando as atividades de turismo e eventos.
Os cálculos da SMDUE foram feitos com base nos dados da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento (SMPF). O valor é 25% maior do que o movimentado em novembro de 2022 (R$ 535,4 milhões), quase quatro vezes mais do que em novembro de 2020, primeiro ano da covid-19 (R$ 174,5 milhões), e 56,4% maior do que o registado em novembro de 2019 (R$ 427,8 milhões), ainda na pré-pandemia.