Setor de serviços desacelera e cresce 2,3% no acumulado de 2023

ROSANA HESSEL   Apesar de registrar novo crescimento em 2023, o setor de serviços mostrou perda de dinamismo em 2023 ao perder força na taxa acumulada nos 12 meses até novembro, de 3,1%, para 2,3%, no mesmo período até dezembro de 2023.   No último mês do ano, volume de serviços apresentou leve alta de 0,3%, […]

ROSANA HESSEL

 

Apesar de registrar novo crescimento em 2023, o setor de serviços mostrou perda de dinamismo em 2023 ao perder força na taxa acumulada nos 12 meses até novembro, de 3,1%, para 2,3%, no mesmo período até dezembro de 2023.

 

No último mês do ano, volume de serviços apresentou leve alta de 0,3%, em relação a novembro, na série com ajuste sazonal divulgada, nesta sexta-feira (9/2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado veio abaixo do esperado pelo mercado e, em receita nominal, não houve variação na mesma base de comparação.

 

De acordo com o IBGE, esse foi o segundo resultado positivo consecutivo da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), acumulando um ganho de 1,2% nos dois últimos meses do ano. Na comparação com dezembro de 2022, houve queda de 2% no volume de serviços, mas, em receita, o crescimento foi de 2,8%.

 

Com o resultado da PMS de dezembro, o acumulado do desempenho do setor de serviços — que é o que mais emprega e tem maior peso no Produto Interno Bruto (PIB) — registrou expansão de 2,3% em 2023 na comparação com 2022. Foi o terceiro ano seguido de expansão, algo que não acontecia desde o período de 2012 a 2014, quando o setor acumulou alta de 11,3%.

 

De acordo os dados do IBGE,  com a variação de 0,3% no mês de dezembro de 2023, o setor de serviços está 11,7% acima do nível de pré-pandemia, de fevereiro de 2020,  e 1,7% abaixo do ponto mais alto da série histórica, registrado em dezembro de 2022.