A pesquisa Genial/Quaest sobre o cenário eleitoral de 2026 revela que a escolha do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a pré-candidatura na corrida presidencial do próximo ano, ajudou a enterrar as chances do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Conforme o levantamento feito pela Quaest em parceria com a Genial Investimentos, divulgado nesta terça-feira (16/12), o filho 01 de Bolsonaro é o mais bem posicionado da oposição para disputar o segundo turno contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A pesquisa é a primeira a ser divulgada depois da indicação do senador como candidato do PL à Presidência. Nas anteriores, o senador mal pontuava nas enquetes.
A Quaest considerou seis cenários para o primeiro turno sem o ex-presidente na disputa e Lula vence os rivais com percentuais de 34% a 41%, mesmo com a desaprovação do governo Lula tecnicamente empatada com a aprovação, com placar de 49% a 48%.
Flávio Bolsonaro obteve de 21% a 27% das intenções de voto, a depender do outro candidato da oposição. O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) aparece com 13%; o governador de São Paulo, Tarcísio, com 10%; o ex-ministro Ciro Gomes (PSDB), com 8%; o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 6%; e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), com 4%.
A pesquisa testou também os nomes de Renan Santos (Missão) e Aldo Rebelo (Democracia Cristã), que tiveram menos de 3% em todos os cenários.
Lula mantém liderança no segundo turno
Em um eventual segundo turno, a pesquisa traçou seis cenários e, em todos eles, Lula vence, com 44% a 46% das intenções de voto e vantagem entre 10 pontos percentuais contra Flávio, Tarcísio e Ratinho, mostrando que as chances dos três para derrotar Lula ainda são pequenas. Enquanto isso, no embate contra Caiado, a vantagem do petista é maior, de 11 pontos percentuais e, contra Zema, de 12 pontos.
Na avaliação de 55% dos eleitores, Lula não deveria ser candidato, percentual menor do que o de novembro (59%). E, para 56% dos entrevistados, o presidente não merece ficar mais quatro anos, contra 60% em novembro, e o menor percentual desde o início da pesquisa.
Para 54% dos entrevistados, Bolsonaro errou ao indicar Flávio como candidato, e para 36%, acertou, segundo o levantamento. Além disso, 62% dos eleitores afirmaram que não votariam em Flávio de jeito nenhum, 23% que poderiam votar e 13% que vão votar.
A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 14 de dezembro. Foram entrevistados presencialmente 2.004 brasileiros de 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de dois pontos percentuais.
Veja alguns destaques da pesquisa:


