No segundo dia da 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, em Belém, pesquisa Genial/Quaest revela que a rejeição dos eleitores brasileiros quanto à exploração da margem equatorial recuou de 70% para 49%, na comparação com a edição de outubro.
Enquanto isso, o percentual de entrevistados favoráveis à exploração do petróleo na foz do Rio Amazonas aumentou de 26% para 42%. Já 9% não responderam ou não sabem.
Conforme os dados da pesquisa, a queda da rejeição à exploração do petróleo na margem foi generalizada em todas as regiões. No Norte/Centro-Oeste, onde o percentual contrário, de 82%, era maior do que a média nacional, em outubro, neste mês, a rejeição recuou para 51%. Já o percentual favorável subiu de 17% para 42%.
No Sudeste, a rejeição recuou de 72%, para 51%, e, no Nordeste, de 69% para 44%. E, no Sul, onde o percentual de pessoas contrárias era menor, também houve queda, de 62% para 50%.
A pesquisa da Quaest em parceria com a Genial Investimentos, divulgada nesta terça-feira (11/11), revelou também que há muita indiferença entre os brasileiros sobre a conferência climática da ONU no Brasil, iniciada oficialmente ontem. Praticamente metade dos entrevistados (51%) ficou sabendo somente agora que a COP30 estava sendo realizada no Brasil. Enquanto isso, 48% disseram que sabiam. E, para 41% os resultados da conferência no Brasil serão positivos e para o mesmo percentual, não fará diferença.
Foram entrevistados 2.004 eleitores entre os dias 6 e 9 de novembro em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.
