O Brasil é o 3º país do mundo com a maior população de pets: com 149 milhões de bichinhos, ficamos atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Não à toa, nove entre 10 brasileiros já tiveram algum animal de estimação e mais de 72% deles têm pets em suas casas, mas a maioria considera o gastos com os bichinhos elevados, de acordo com a Pesquisa Petlove/Quaest: A importância dos pets para os brasileiros, divulgada nesta segunda-feira (1º/7).
Os cachorros são os companheiros mais comuns dos brasileiros, de acordo com a pesquisa. Quarenta e sete por cento dos entrevistados tiveram, pelo menos, algum cão como bichinho de estimação. Em seguida, os gatos, com 23%, e as aves, com 12%.
De acordo com a pesquisa, os tutores concordam que todos deveriam ter pets e, portanto, 93% recomendam animais de estimação para amigos e familiares. Com isso, 72% dos entrevistados disseram que não deixariam de tê-los, mas um ou dois bichinhos podem não ser suficientes: 80% dos tutores dizem que provavelmente teriam mais algum pet.
Na opinião de 98% dos entrevistados, os animais de estimação são importantes pois trazem felicidade. O apoio emocional foi a resposta de 96% das pessoas pesquisadas e a segurança, para 95% dos tutores.
A maioria dos entrevistados é contra a compra dos pets. E, entre os que compram, cerca de metade buscava uma raça ou animal específico. A necessidade de cuidado e responsabilidade para com um bichinho de estimação é praticamente um consenso entre os entrevistados e 92% deles informam que isso se traduz no desejo de levá-los mais vezes ao veterinário.
Planos de saúde
Segundo a pesquisa, em caso de doença, 71% dos entrevistados recorrem a veterinários particulares e 20% tratam em casa. Dezenove por cento dos tutores que ganham até dois salários mínimos e nunca levou seu animal ao veterinário. Metade dos entrevistados informou que já deixou de realizar um procedimento por falta de dinheiro. Nesse grupo, 96% acreditam que um plano de saúde poderia evitar sofrimento para pets e suas famílias, por viabilizar o acesso a um cuidado de qualidade: boas clínicas, atendimento emergencial e praticidade são os motivos principais. Apesar disso, 85% nunca tiveram plano de saúde e 7% deixaram de ter.
Ter pets também pode significar mudanças no lar e 88% dos entrevistados consideram se mudar para uma casa mais espaçosa e 83% dizem ter feito adaptações nos seus lares para a segurança dos pets. Porém, o gasto financeiro dos tutores é elevado para 87% dos entrevistados e 90% acreditam que o governo deveria tornar mais acessível para que as pessoas tenham pets.
Membros da família
Os pets são membros da família para 93% de quem é ou já foi tutor e pouco mais da metade (58%) comemoram os aniversários dos seus bichinhos. Em relação à saúde: 94% afirmam que a sua saúde mental melhorou por ter um animal de estimação, e 90% avaliam o mesmo em relação à sua saúde como um todo.
O levantamento revela que 72% dos brasileiros têm pet, mas os mais ricos são quem mais têm bichinhos. Os principais motivos para os entrevistados não terem pets estão ligados à falta de espaço em casa para a maioria das respostas (20%). Em segundo lugar, ficou a falta de dinheiro (16%) e, em terceiro, as questões de saúde (16%).
Sobre a pesquisa
O levantamento da Quaest feito em parceria com a Petlove busca avaliar a relação dos brasileiros com os animais de estimação e entender o perfil dos “pais de pet” e os hábitos de consumo relacionados aos bichinhos, além de investigar as práticas e necessidade com a saúde e cuidado dos pets. A pesquisa foi realizada de forma on-line entre os dias 17 e 20 de junho.
Foram entrevistadas 1.1001 pessoas, com margem de erro estimada em 3,1 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Veja abaixo alguns destaques:
