No Bloco de Notas desta quinta-feira (6/2), Diego Amorim traz as últimas atualizações sobre a preocupação do governo com a inflação dos alimentos. Em uma entrevista concedida a um pool de rádios baianas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu que “a carne está muito alta” e prometeu “controlar a inflação”. No entanto, em nova escorregada de comunicação ele também disse que, se a população vai ao mercado e “desconfia que um produto está caro, não compre”.
Lula destacou que o aumento dos preços dos alimentos é uma preocupação crescente entre os brasileiros. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que, em janeiro de 2025, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 4,83%, enquanto o item Alimentação e Bebidas atingiu uma inflação de 7,69%. O presidente atribuiu parte dessa alta à desorganização das cadeias globais de suprimento durante a pandemia e às mudanças climáticas.
Além disso, Lula mencionou que o governo está em diálogo com empresários e ministérios para buscar medidas que contenham os aumentos de preços. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo projeta uma redução nos preços dos alimentos ainda no primeiro semestre de 2025, impulsionada por uma colheita recorde prevista para o período.
O presidente também destacou a importância de uma abordagem educacional para conscientizar a população sobre a necessidade de não comprar produtos caros, o que poderia pressionar o mercado a baixar os preços. Ele enfatizou que o governo não pode congelar preços ou fiscalizar diretamente as fazendas, mas está trabalhando para criar um ambiente mais favorável para a redução dos custos.
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