Nesta semana, o presidente Lula, pela primeira vez, admitiu a possibilidade de se lançar à reeleição novamente, em 2026. E piscou para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como um possível adversário nas urnas. Tarcísio, até aqui, ainda não se colocou publicamente como um nome ao Palácio do Planalto.
Diante disso, a minha pergunta para a nossa reflexão é: existe momento ideal para se lançar candidato? Sim, existe. E qual é esse momento? É a pergunta que rende “resposta de milhões”, como dizem os mais jovens.
Há quem ensaie se colocar numa disputa eleitoral somente para medir a temperatura das reações: favoráveis ou contrárias. Outros, mais convictos e seguros da decisão, se jogam numa campanha antecipadamente sem pensar muito.
O resultado vai depender de um monte de coisa: dos adversários, do cenário político do momento, por exemplo.
Não é muito raro termos aqueles que se atrapalham e “queimam a larga”, colhendo as consequências disso. Mas, em tese, a experiência vai fazendo com que os chamados “caciques políticos” saibam achar o timing de uma divulgação de candidatura considerada mais importante.
O ruim é que, como não é algo muito concentro encontrar esse momento de ideal de dizer “sim, eu sou candidato”, a turma não desce do palanque em momento algum. Aí tudo vira uma eterna campanha, o que dificulta o que vislumbramos como boa política.